O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira, em entrevista coletiva após a última reunião ministerial do ano, que a situação no Brasil está sob controle, ao se referir à crise econômica mundial, informa o site G1. 

— O ano de 2009 será um ano de crescimento menor para todos os países. Eu salientei na reunião que o Brasil se encontra numa posição muito mais favorável para o enfrentamento dessa crise do que os países mais avançados, sem sombra de dúvida, e mesmo também em relação aos países emergentes — disse o ministro.

Desaceleração

Mantega reafirmou que o Brasil foi pego num momento de "forte dinamismo econômico", com crescimento de 6% ao ano no primeiro semestre.

Segundo o ministro, o governo está tomando medidas para que a economia do país sofra apenas uma desaceleração, com patamar de crescimento em torno de 4% para o próximo ano.

Pacote

O ministro voltou a garantir que não haverá pacote econômico no Brasil.

— O governo não vai anunciar nenhum pacote. Essa informação é totalmente equivocada. Aliás, o governo procurou não fazer nenhum pacote. Pacotes têm uma marca negativa do passado. O que nós temos feito é responder as questões na medida em que elas se colocam. Há medidas que são feitas para enfrentar os vários problemas colocados por essa crise. E vamos continuar tomando medidas. Hoje não serão anunciadas medidas — afirmou.

Lula satisfeito

Mantega disse que o presidente ficou satisfeito com a apresentação feita pela equipe ministerial nesta segunda.

Segundo o ministro, foi demonstrado que "o Brasil continua um país sólido, atravessando essa incongruência, que é forte, e que nós não a subestimamos. Porém demonstrando que nós temos condições de atravessar minimizando os prejuízos."

Recessão

O ministro também avaliou que mesmo com prejuízos e crescimento menor, o Brasil ainda sairá da crise "de forma robusta, mantendo crescimento."

— Os países emergentes não entrarão em recessão. Haverá uma desaceleração. E passada essa conjuntura nós até estaremos em condições favoráveis para continuarmos crescendo — garantiu ele. 

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